quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Crédito para habitação regista ligeiro aumento

A postura restritiva da banca na concessão de novos empréstimos para compra de habitação marcou, pela negativa, a dinâmica do mercado imobiliário em Portugal. Ainda assim, os empréstimos concedidos a particulares registaram um ligeiro aumento. A explicação poderá estar numa ligeira retoma no sector da habitação. 


De acordo com os dados do Boletim Estatístico de Dezembro do Banco de Portugal, durante o trimestre findo em Setembro foram concedidos empréstimos para habitação no valor total de 119.684 milhões de euros, mais 3.089 milhões que em igual período do ano anterior. Ou seja, o valor dos empréstimos concedidos apenas para compra de habitação, entre Setembro de 2009 e Setembro de 2010, cresceu 2,65%.


Por distribuição territorial, a região de Lisboa foi a que concentrou a maior fatia do total do crédito concedido: 38,38% (45.939 milhões de euros). Seguiu-se a região Norte, com 28,37% (33.955 milhões), a região Centro, com 17,70% (21.190 milhões), o Alentejo, com 6,21% (7.431 milhões), o Algarve, com 4,55% (5.446 milhões), a Madeira, com 2,48% (2.969 milhões), e os Açores, com 2,30% (2.754 milhões).


Quebra de 50% face a 2007 


Os números já foram contudo bem mais expressivos. O Jornal de Negócios (edição de 23 de Dezembro) compara os 10 primeiros meses deste ano com o período homólogo de 2007 (ano que antecedeu a crise financeira), e conclui por uma quebra na concessão de empréstimos para habitação na ordem dos 50%. 

Avaliação bancária de imóveis continua a diminuir


A avaliação bancária de apartamentos e moradias desceu 0,2% em Novembro face a Outubro e 2,2% em relação ao período homólogo de 2009, fixando-se em 1.133 euros por metro quadrado, indicou, hoje, o Instituto Nacional de Estatística.
O Inquérito do Instituto Nacional de Estatística (INE) à avaliação bancária na habitação, realizada no âmbito da concessão de crédito à habitação, destaca ainda que, em Novembro, na área metropolitana de Lisboa, o valor médio de avaliação aumentou 0,1% face a Outubro, para 1.397 euros/m2, enquanto que a média da avaliação na área metropolitana do Porto diminuiu 0,9%, para 1.085 euros/m2.
Para o total do país, a avaliação de Novembro fixou-se em 1.133 euros por metro quadrado, mas os aumentos registados na região de Lisboa e nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira "não foram suficientes" para compensar as variações negativas observadas nas restantes regiões do país.
A região do Algarve sobressaiu pela diminuição de 20 euros no preço por metro quadrado (m2), face ao mês de outubro (-1,3%).
Quando compara a avaliação de Novembro com o mesmo mês do ano passado, o valor médio de avaliação no país caiu 2,2%, reflectindo as diminuições mais intensas observadas na região de Lisboa (-1,7%) e nas regiões do Norte e do Centro (ambas com -1,6%).
"A estas variações corresponderam diminuições de 24 euros, 16 euros e 15 euros, respectivamente", concluiu o INE.
O valor médio de avaliação bancária dos apartamentos fixou-se em 1.198 euros por m2, caindo 0,3% face a Outubro, enquanto que no caso das moradias diminuiu 0,5%, para 1.021 euros por metro quadrado.

Recibos verdes com novas contas já em Fevereiro


Em Janeiro, os trabalhadores independentes pagarão o mesmo valor do que em Dezembro. Mas, no mês seguinte, haverá a primeira das duas mudanças do ano.
"Em Fevereiro, é aplicada a nova taxa de 29,6% aos actuais escalões escolhidos pelos trabalhadores. O actual escalão mantém-se até ser revisto em Outubro", diz um esclarecimento enviado ontem, quarta-feira, pelo Ministério do Trabalho ao JN.A mudança vai beneficiar os 141 mil "recibos verdes" e prejudicar 111 mil. Os beneficiados serão os trabalhadores que descontam pela taxa máxima de 32%, que dá direito a subsídio de doença. Caso tenham optado pelo escalão mais baixo, estas pessoas pagam por mês cerca de 200 euros. Por outro lado, prejudicadas saem as pessoas que descontam hoje pela taxa mínima de 25,4%, a que corresponde uma conta de 160 euros.Em Fevereiro, os dois escalões deixam de existir, passando os descontos a ser feitos à taxa de 29,6%, igual para todos e que confere direito a subsídio de doença mas só após o 30.º dia de baixa. Caso descontem pelo escalão mais baixo, todos passarão a pagar 186 euros por mês. Este será um valor transitório, em vigor só até Outubro.Outubro muda tudoA segunda alteração prende-se precisamente com os escalões. Hoje, os trabalhadores independentes podem escolher se querem descontar sobre um e meio Indexante dos Apoios Sociais (IAS, que veio substituir o salário mínimo como o indexante mais usado pelo Estado) ou sobre múltiplos do IAS (no máximo, podem descontar 32% sobre 10 IAS, o que os beneficiará na altura de calcular o valor da reforma). Ler Mais.......

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Subida de "spreads" e da Euribor elevam taxas de juro do crédito à habitação

As taxas juro implícitas no crédito à habitação aumentaram em Novembro reflectindo a subida dos "spreads" cobrados pelos bancos e o aumento das taxas Euribor.



O aumento da taxa de juro implícita no crédito à habitação, face a Novembro, foi de 4,8 pontos base para 1,992%, segundo os dados divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). No período dos últimos cinco meses, a taxa acumulou uma subida de 19 pontos base (0,19 pontos percentuais). 

O valor médio da prestação vencida fixou-se em 257 euros, o que fica dois euros acima do registado no mês anterior, diz também o comunicado. 

Já relativamente aos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro média implícita saldou-se nos 2,694%, correspondendo a um acréscimo de 17,2 pontos base. Uma taxa que reflecte a maior exigência da banco na concessão de crédito à habitação, que tem vindo a subir os “spreads” no crédito à habitação, bem como a recuperação das taxas Euribor nos últimos meses.

O valor médio da prestação nestes contratos saldou-se em 327 euros por mês, ficando 4 euros acima da média registada em Outubro. 

Mas não foi só nos contratos celebrados no prazo de três meses que se registou a subida dos juros. Nos contratos celebrados há seis meses a subida foi de 12,6 pontos base para 2,432% e, nos contratos celebrados nos últimos 12 meses, aumentou 9,1 pontos base para 2,276%.  Ler Mais .....

No tempo em que o crédito era fácil

Primeiro havia bonificações. Depois os "spreads" e os juros desceram. Compraram a primeira casa, mas tão cedo não se metem noutra.



Depois de um período de concessão de crédito "fácil" e de um mercado imobiliário mais dinâmico, todo o contexto mudou. Vender uma casa tornou-se mais difícil, muito devido às restrições impostas pela banca, que se viu num ambiente em que o seu próprio acesso ao crédito se tornou mais escasso e mais caro. E isso foi transposto para as condições exigidas aos clientes. 

"Comprei casa em Setembro de 2001, com crédito bonificado", conta Sílvia Pedro, que pagava, na altura, "um 'spread' de 3,6%", ao qual acrescia a Euribor a três meses. O fim da bonificação foi uma das marcas da década para quem pediu empréstimo.

Alguns meses depois Sílvia conheceu o Luís, que também tinha casa própria. Decidiram desfazer-se da habitação dela. Teve de esperar cinco anos, devido à bonificação. "Estive mais dois anos para conseguir vender a casa", apesar de ter recebido algumas propostas de compra. Não se materializaram porque os interessados "não conseguiram crédito do banco", muito menos "financiamento de 100% da avaliação, como eu consegui em 2001". 

Comprar casa foi fácil. Vendê-la em 2008 foi bem mais difícil. Se em 2006/2007, os bancos lançaram campanhas com "spreads" abaixo de 0,5%, actualmente estas taxas podem superar os 4%. As condições são mais apertadas, com as instituições a pedirem fiadores e a emprestarem, no máximo, 80% da avaliação do imóvel.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Queen Radio gaga Legendado pt

Abertura OFICIAL dos SALDOS RE/MAX em PORTUGAL!

A RE/MAX  lançou mais uma campanha de Saldos, com mais de 5 mil imóveis, com descontos que podem ascender a 40% do valor de venda fora da campanha.

A campanha começou  hoje, 28 Dezembro e terminará a 28 de Fevereiro 2011.
Vão estar em Saldos terrenos, moradias, apartamentos e arrendamentos em todo o país.

A RE/MAX  vai voltar aos Saldos. O sucesso das edições anteriores motiva a empresa para esta nova edição.

«Os Saldos são uma oportunidade única, de tempo limitado, para quem pretenda comprar ou arrendar a preços ainda mais reduzidos», refere, a presidente executivo da RE/MAX Portugal, em comunicado.

«Para quem é proprietário, os Saldos são uma ocasião para potenciar a venda do seu imóvel ao acelerar o processo e, pela redução do valor de venda, facilitar o acesso ao crédito bancário por parte dos potenciais compradores», acrescenta.

Todos os preços dos imóveis em saldo foram previamente negociados com os respectivos proprietários que aceitaram a redução de preço pelo período da campanha.

Todos os imóveis em saldo estão devidamente identificados, com indicação do valor de venda antigo e do valor em saldo e certificados por acta notarial.

Pode contactar-nos para o n.º. Telf +351 22 615 85 60

Remax Class

A MaxFinance Portugal em crescimento

Maxfinance atinge os €300M de volume de negócio antes do final de 2010 

A Maxfinance acaba de anunciar que atingiu os 300 milhões de euros de volume de negócio dois meses antes de o ano terminar. 

De acordo com a empresa, o crescimento foi na ordem dos 92% face a igual período em 2009. Junho foi o melhor mês/trimestre, com um volume de crédito contratado de 36 milhões de euros. Em 2009, a rede totalizou 207 milhões de euros de crédito contratado.

Desde então, a Maxfinance assinou mais quatro contratos de franchising para novas agências: Costa da Caparica, Oeiras, Lisboa – Expo e Alverca. A rede conta com um total de 58 franchisados e mais de 340 colaboradores.

Investimento directo em imobiliário terciário cresce 40% em 2010

O investimento directo em imobiliário terciário na região EMEA deverá alcançar os €100 biliões em 2010, de acordo com o mais recente research da Jones Lang LaSalle. Estes números representam um acréscimo de 40% nos volumes registados face ao ano de 2009. 

A actividade de investimento nos primeiros três trimestres de 2010 estava já substancialmente acima dos níveis homólogos e espera-se um último trimestre igualmente expressivo, já que este é o tradicionalmente o período do ano que regista a performance mais forte. 

A Jones Lang LaSalle estima que as operações de investimento imobiliário alcancem os €31 biliões na Europa nos últimos 3 meses de 2010, o que traduzirá um crescimento de 35% face ao trimestre anterior.


A tendência de crescimento dos volumes de investimento tem sido extensível a toda a Europa, mas especialmente pronunciada na Alemanha e nos países Nórdicos, onde os volumes deverão praticamente duplicar face a 2009, para cerca de €33,5 biliões nos dois mercados.  Ler Mais .......

Salários dos chineses inferiores em 87,5%

Português ganhava em média (2002-08) 837 euros mensais e o chinês 446 euros
Os estrangeiros a trabalhar legalmente em Portugal ganham em média 822 euros mensais contra quase 932 euros dos nacionais (2008). Os chineses estão na cauda: ganharam 446 euros na média de 2002 a 2008, menos 87,5% (menos 391 euro) do que os portugueses.
O JN teve acesso aos dados mais pormenorizados e quantificados do estudo publicado pelo Banco de Portugal sob o título "Emprego e Salários dos Imigrantes em Portugal", das investigadores Sónia Cabral e Cláudia Duarte. Segundo o documento, os imigrantes são mais pobres e terão menos formação quando comparados com os portugueses.
Usando o período 2002 a 2008, suficientemente longo para fugir a retratos conjunturais, as autoras mostram que desde 2006 o fosso entre remunerações de nacionais e estrangeiros está a alargar-se (ver infografia). Mas essa diferença é gritante quando o estudo começa a discriminar por nacionalidade. Os chineses ganhavam, na média do período de sete anos, 446 euros contra 837 euros (932 euros em 2008) no caso dos nacionais, um fosso de 87,5%. Mesmo se a comparação for feita com a média dos PALOP (671 euros) ou dos imigrantes em geral (737 euros), o retrato não é muito favorável à comunidade chinesa.  Ler Mais .......

Doze gestores públicos levam 1,6 milhões só em salários


Das 18 empresas públicas cujos mandatos dos conselhos de administração terminam este mês, em 12 delas os custos com os vencimentos dos presidentes ascendem a 1,6 milhões de euros, valor a que não foram somados os prémios nem as ajudas de custo.
 
Doze gestores públicos levam 1,6 milhões só em salários
 
Entre Março e Maio do próximo ano, quando ocorrem as assembleias gerais, deverão ser conhecidas as composições dos conselhos de administração de 18 empresas públicas. O Governo tem até essa data que decidir que nomeia novas figuras ou se reconduz as lideranças.
Lideranças que, em 2009, e apenas para os presidentes dos conselhos de administração de 12 empresas, sem contar com prémios e ajudas de custo, que variam de acordo com a empresa, ascenderam a uma conta superior a 1,6 milhões de euros.
Quanto a possíveis mudanças, as referidas empresas não avançam qualquer comentário, dizendo que o "assunto será analisado oportunamente com a tutela".
Das 18 empresas públicas dos diversos sectores sabe-se que o presidente dos CTT, Estanislau Costa, já anunciou não estar disponível para continuar à frente da empresa, "por razões que são, exclusivamente, do foro pessoal e familiar". Ler Mais .......

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Scorpions Moment of Glory legendado

Há mais britânicos a comprar casa no Algarve

Um número cada vez maior de britânicos está a contrair crédito à habitação para comprar casa no Algarve. A conclusão é de um estudo do Santander Totta, citado pelo website "A place in the sun".



Muitas regiões do Algarve foram rápidas a reagir à crise económica global iniciada há mais de dois anos e estão agora a atrair mais compradores, dado o preço mais baixo das casas, refere a mesma fonte.

“Nos últimos três a quatro meses, assistimos a um maior interesse por parte de quem procura comprar casas de segmento alto, uma vez que o Algarve continua a atrair sobretudo compradores de um estilo de vida”, comentou Simon Perks, do Santander Totta.

Nigel Salmon, da Girasol Homes, diz que muitas pessoas, em especial britânicas, estão a comprar casas de férias e para desfrutar a reforma no Algarve, uma vez que os vendedores reduziram os preços.

“A oportunidade de se escolher uma segunda casa de qualidade ou uma casa para viver na idade de reforma é o principal catalisador. No seu conjunto, o mercado imobiliário algarvio parece-nos razoável para 2011”, acrescentou Salmon, citado pelo “A place in the sun”.

Crédito às famílias sobe 147 milhões e malparado 98 milhões em Outubro, diz BdP

O crédito concedido às famílias aumentou 147 milhões de euros de Setembro para Outubro, tendo o crédito considerado de cobrança duvidosa aumentado 98 milhões de euros, indicou hoje o Banco de Portugal (BdP).
 
De acordo com o Boletim Estatístico do Banco de Portugal, o crédito concedido pelos bancos em território nacional às famílias aumentou de 140.972 milhões de euros para 141.119 milhões de euros.

O crédito considerado de cobrança duvidosa, o chamado malparado, também aumentou em dois terços do aumento do dinheiro emprestado.

Este valor passou de 4.119 para 4.217 milhões de euros, representando já 2,98% do total do valor emprestado aos particulares.

O segmento do crédito à habitação foi o único a registar uma subida no valor emprestado aos particulares, com uma subida de 189 milhões de euros, havendo uma quebra de 38 milhões no valor concedido para outros fins (que não consumo e habitação) e de 4 milhões de euros no valor emprestado para consumo.

Em sentido contrário esteve o valor do malparado. Apesar da diminuição no valor emprestado para outros fins e consumo, o malparado aumentou mais nestes dois segmentos.

O malparado no crédito para outros fins subiu 40 milhões e no consumo 36 euros, tendo na habitação aumentado também, mas 21 milhões de euros, entre Setembro e Outubro.

Ainda assim, devido ao seu maior peso, o malparado na habitação e no consumo continuam a representar grande parte do bolo total, mais de 77,2% de todo o malparado nas famílias.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Desejo a todos Um Feliz Natal / I wish you a Merry Christmas

Todos nós temos o dever de construir um mundo melhor eles merecem, as nossas crianças. Amor e muitos abraços é isto que temos de espalhar todos os dias.

Desejo a todos Um Feliz Natal e Um Próspero Ano 2011 repleto de Saúde, Amor e Muito Bons Negócios.
I wish you a Merry Christmas and a Happy New Year of 2011 full of Love, Health and Money.





José Teixeira


Recomendo ouçam este video------->      Olhar para esse mundo é cheio de alegria e paz.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Operação Natal já está na estrada

A GNR promete mão pesada a quem não cumprir o Código da Estrada. Os 2.400 agentes que diariamente vão andar nas estradas em patrulha estão atentos acima de tudo ao excesso de velocidade e ao abuso do álcool.



A Operação Natal-Ano Novo 2010/2011 da GNR é, como habitualmente, dividida em dois períodos: o primeiro decorrerá de quinta-feira a domingo e o segundo do dia 30 Dezembro ao dia 2 Janeiro, nas principais estradas do país.
Este ano, a operação de trânsito Natal/Ano Novo será mais curta - quatro dias - do que no ano passado, porque as duas quadras coincidem com um fim de semana, sendo previsível que as pessoas regressem no domingo, depois de comemorarem o Natal em família, e no dia 2 de Janeiro, que calha também num domingo.
"Em permanência nós vamos ter por dia cerca de 2400 homens. Vamos empenhar em termos de auto e moto 1.100, em termos de fiscalização de álcool vamos dar muita importância nesta quadra vamos ter todos os aparelhos disponíveis, que são 1.200, e vamos empenhar, e isto é muito importante, todos os nossos radares durante esta operação", exlicou o Tenente Coronel Carlos Duarte, à TSF.
Os dados da Operação Natal de 2009 indicam que foram registados 1.287 acidentes, que provocaram seis mortos, 33 feridos graves e 355 feridos ligeiros.
No ano passado, na Operação Ano Novo, foram registados 1.259 acidentes, dos quais resultaram oito vítimas mortais, 28 feridos graves e 396 feridos ligeiros, em cinco dias.
A Operação Natal começou hoje às 00h00 e termina às 24h00 de domingo.

Sentimento dos operadores sobre o preço da habitação permanece fraco


O Royal Institution of Chartered Surveyors (RICS) e a Confidencial Imobiliário (Ci) apresentaram hoje os resultados do Portuguese Housing Market Survey (PHMS) de Novembro, revelando que, nos últimos três meses, um número crescente de empresas verificou quedas em vez de aumentos de preços.
Tal foi especialmente sentido na Área Metropolitana de Lisboa e no Algarve, sendo que na Área Metropolitana do Porto, o sentimento de mercado estabilizou. A fraca expectativa relativamente aos preços continua a ser alimentada pela maior oferta e menor procura.
O inquérito indica ainda que as consultas por potenciais clientes diminuíram a um ritmo mais rápido que o verificado no mês anterior. Já as novas angariações continuaram a aumentar, embora de forma ligeiramente mais fraca que no mês passado.
As empresas que participam no inquérito tornaram-se cada vez mais pessimistas acerca das perspectivas a curto prazo para os preços e vendas e os dados mostram que tal é essencialmente sentido pelos agentes.
Relativamente a perspectivas de preços de curto-prazo, as empresas permanecem altamente pessimistas nas três regiões abrangidas pela pesquisa. No entanto, um sinal de encorajamento é o facto das empresas algarvias se mostrarem ligeiramente mais optimistas que no mês passado.

Ensino particular sem acordo


Saíram frustradas as negociações, ontem, entre a Associação de Estabelecimentos de Ensino Particular e Cooperativo (AEEP) e o Ministério da Educação sobre os cortes no sector.
João Alvarenga, representante das escolas, levava para a mesa das negociações uma proposta que passava por admitir cortes mas exigir que os contratos firmados com as escolas particulares e cooperativas não fossem denunciados, como está previsto no decreto aprovado em Conselho de Ministros.
O Governo alega que só revendo os contratos é que será possível executar o Orçamento para a Educação. Isabel Alçada já deixou claro que não "é justo" que o financiamento das escolas privadas seja superior aos das escolas públicas. E, apesar dos avisos de Cavaco (que deixou no ar a hipótese de vetar o decreto) para que se mantenha a estabilidade no sector, ontem a AEEP não conseguir fazer vingar as suas propostas no Ministério da Educação.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Dicas para escolher o sitio onde viver

Geral

Portugal é um dos favoritos no mercado de segunda habitação, a nível europeu.
Os estrangeiros que vivem em Portugal, concentram-se principalmente nas zonas de Costa de Lisboa e Algarve, contudo, é preciso ter em conta outras regiões pois são geralmente mais baratas e oferecem uma grande variedade de paisagens.

Sempre que possível, visite primeiro a região onde pretende comprar, a fim de tecer a sua própria opinião.
Visitar uma propriedade durante um dia de Verão, será com certeza muito mais atraente que fazer a mesma visita num dia chuvoso.

Se pretende viver em Portugal durante o Inverno, deve fazer uma experiência antes de se comprometer.
O seu objectivo é encontrar a casa dos seus sonhos numa região ideal. Encontrar respostas para as suas perguntas ajudá-lo a tomar a uma decisão.

Clima
O que mais lhe agrada ?

O Algarve goza de sol durante todo o ano, com Invernos suaves (em torno de 15º - 20º Celsius) e Verões muito quentes
O Verão do Alentejo é o mais quente do país, mas a brisa da noite arrefece a temperatura ao longo da costa.

A região de Lisboa, próxima do mar, goza de um clima temperado durante todo o ano, nunca muito quente nem muito frio. Alguns Invernos, contudo, podem ser bastante chuvosos.
O clima do Centro é semelhante ao de Lisboa, mas os Invernos no interior são mais frios, especialmente nas montanhas perto da Serra da Estrela, única estância de esqui do país.

O Porto tem um clima semelhante ao de Lisboa, com temperaturas mais baixas.

Cidade ou campo ?

Já colocou a si próprio esta mesma questão, no seu próprio país. Prefere viver na cidade ou no campo ?

A cidade oferece uma vida animada, complexos desportivos, clubes, teatros, cinemas e outras atracções culturais. Outra vantagem é certamente o acesso facilitado aos serviços de saúde, incluindo hospitais, urgências e médicos especialistas. Disponibiliza também uma ampla rede de mercados, lojas e centros comerciais.
Por outro lado, no campo, vive perto da natureza numa atmosfera tranquila e desfruta de privacidade. Irá encontrar uma casa mais barata, que por sua vez poderá necessitar transformações para corresponder as suas exigências. Lembre-se que a mão-de-obra qualificada pode ser difícil de encontrar em determinadas regiões.






67 mil baixas falsas lesam o Estado em quatro milhões de euros

Foram processados mais de meio milhão de subsídios por doença nos primeiros dez meses de 2010, noticiam hoje o "Correio da Manhã" e o "Jornal de Notícias".



O número de pessoas de baixa por doença em 2010 representa um prejuízo para o Estado da ordem dos quatro milhões de euros.

Os serviços da Segurança Social verificaram 205 080 situações e cancelaram a baixa em 32% dos casos. 

Ao todo, segundo dados a que o CM e o JN teve acesso, a baixa foi cortada a 67 485 pessoas, fosse porque faltaram à convocatória da junta médica (como sucedeu em 15 303 casos), fosse porque, depois de examinadas, se concluiu que estavam aptas para o trabalho. 

O fim destes casos de baixas fraudulentas permitiu uma poupança de 4,3 milhões de euros, valor do subsídio de doença que deixou de ser pago às pessoas em questão.

Por comparação com 2009, os dados mostram, desde logo, que este ano o número de baixas fraudulentas detectadas subiu significativamente, ao aumentar de 46mil para 67 mil (+44%), o que corresponde a mais 20 834 situações. 

Isto, apesar de as acções de verificação pouco terem variado. Em 2009, os Serviços de Verificação de Incapacidades (SVI) fiscalizaram 205 009 pessoas, enquanto, este ano, a verificação abrangeu 205 080 casos, precisa o JN.

Seis alternativas aos PPR para poupar para a reforma

Com o corte nos benefícios fiscais em 2011, os PPR perdem atractividade, mas existem outras formas de preparar uma velhice confortável.


Durante todo o Verão a cigarra cantava feliz enquanto a sua vizinha formiga andava atarefada a transportar comida para o formigueiro. Quando o Inverno chegou, a cigarra não tinha nada para comer enquanto as formigas comiam do que abundantemente tinham arrecadado no Verão. Aí, a cigarra compreendeu que tinha procedido mal... Moral da história: cante menos, trabalhe mais e pense no futuro. A conhecida fábula de La Fontaine "A cigarra e a formiga" é um bom exemplo para ilustrar como devem as pessoas comportar-se no que respeita à preparação da reforma. As "estações mais quentes" devem ser escolhidas para arrecadar para melhor conseguir passar as "estações mais frias" da vida.Ler Mais ......

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Euribor inalteradas nos prazos mais longos

As taxas Euribor a seis e a 12 meses estão inalteradas, segundo o fixing diário da Federação Europeia de Bancos.


A taxa a seis meses, a mais usada no crédito à habitação, mantém-se estável nos 1,254%, enquanto a Euribor a 12 meses se fixou nos 1,533%.

Já a taxa a três meses recua 0,001 pontos, para 1,022%.

As taxas Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de bancos está disposto a emprestar dinheiro no mercado interbancário.

Euro recua face ao dólar

O euro segue hoje a perder terreno face ao dólar, no dia em que a agência de notação financeira Moody's reviu em baixa os ratings de cinco bancos irlandeses.

Às 17h40, a moeda única valia 1,3108, abaixo dos 1,3210 dólares a que negociava na sexta-feira.
 
A moeda única foi influenciada pela decisão da Moody's de baixar a notação dos bancos Allied Irish, Bank of Ireland, Permanent and Irish Nationwide Building Society, EBS Building Society e Irish Life.

Na passada semana, a Moody's baixou em cinco níveis o rating da Irlanda, para Baa1 com perspectivas negativas e justificou a decisão com o aumento das incertezas sobre a economia e as finanças públicas do país.

"A Moody's conclui que os ratings da dívida dos bancos são afectados pela redução da [notação] do governo irlandês", disse hoje a agência, em comunicado.

Também hoje, o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean Claude Trichet, considerou uma "hipótese absurda" o abandono do euro de algum dos países da moeda única com mais dificuldade para sair da crise.

O momento actual "não é uma crise do euro, mas sim uma crise da estabilidade financeira", sublinhou Trichet numa entrevista à emissora de rádio francesa Europe 1, citado pela agência EFE, acrescentando que o problema está na credibilidade de alguns países da euroregião.

Concurso das melhores obras ibéricas 2008 - 2010 já abriu

Até ao dia 15 de Março é possível concorrer ao Prémio de Arquitectura Ascensores Enor, no valor de dez mil euros, que tem como objectivo distinguir a melhor obra arquitectónica realizada em Portugal e Espanha entre 2008 e 2010. 



O concurso está aberto a arquitectos de qualquer nacionalidade e, para além do prémio principal, contempla também cinco outros, no valor individual de quatro mil euros, que serão entregues à melhor obra realizada por um ou mais arquitectos com idade inferior a 40 anos e aos melhores trabalhos efectuados em Portugal e nas regiões de Madrid, Galiza e Castela-Leão.


O prémio, que já teve como jurados reconhecidos nomes do panorama arquitectónico nacional como Eduardo Souto Moura, Francisco Aires Mateus, João Mendes Ribeiro e João Álvaro Rocha, conta este ano com o parecer do arquitecto português João Luís Carrilho da Graça.

Os arquitectos César Portela Fernández-Jardón, Carlos Quintáns Eiras, Ângela Garcia de Paredes, Fernando Dias-Pines Mateo, Moisés Puente Rodríguez e Víctor Lopes Cotelo, este último o grande vencedor da última edição do concurso, completam o júri.  Ler Mais ......

DECO revela problemas com contratos de electricidade

Queixas sobre fornecedores de electricidade no serviço de informações da DECO revelam erros de facturação, cortes de energia e fraca qualidade do serviço.


O sector eléctrico foi liberalizado há quatro anos, mas os consumidores continuam limitados na escolha do comercializador (mais conhecido como fornecedor). Além do serviço universal da EDP (EDPsu), que tem de garantir o serviço e cujos preços são tabelados pela ERSE, Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, só duas empresas entraram no mercado liberalizado para particulares: a EDP5D e a Endesa. À excepção dos preços, todas estão sujeitas às regras definidas pela ERSE, mas nem sempre as respeitam. Uma análise atenta dos contratos de fornecimento da EDP e da Endesa, os únicos disponíveis na Net, revela que o problema está na origem.

A equipa da Dinheiro & Direitos analisou os contratos da EDPsu e da Endesa e concluiu que contêm ilegalidades. A DECO encontrou várias remissões para leis e regulamentos que o consumidor não é obrigado a conhecer, cláusulas vagas ou que contrariam a lei e as normas definidas pela ERSE. Por exemplo, a Endesa prevê a passagem da sua posição contratual a outra empresa sem autorização do consumidor, o que é proibido. A EDP divulga que a facturação é por defeito bimestral, quando já passou a mensal. Os contratos de microgeração, ou seja, para os consumidores que queiram vender a energia que produzem, devem seguir uma minuta da Direcção-Geral da Energia e Geologia (DGEG). Contudo, esta apresenta cláusulas confusas para a maioria dos consumidores. A DECO já enviou as conclusões à ERSE e ao Ministério da Economia: a associação quer uma revisão urgente dos contratos.  Ler Mais ......

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

FDO conclui plataforma logística na Polónia

O Grupo FDO, através da subsidiária ABB/FDO, concluiu recentemente uma importante plataforma logística na Polónia, do grupo Jerónimo Martins, que envolveu um investimento de 12,5 M€. 



A empreitada reforça a estratégia de internacionalização do grupo, que já opera em países como Angola, França, Polónia, Marrocos, Espanha e Cabo Verde.

Construído num terreno de 16 hectares, o centro de distribuição integra um pavilhão de 26.000 m2, onde se integram 6.000 m2 de câmaras frigoríficas. Possui também 62 cais de descarga com plataformas elevatórias, e uma estação de lavagem automática para camiões e outra para abastecimento de combustível. Já o recinto exterior, destinado a cargas e descargas, e a zona de circulação e parques, dispõe de uma área superior a 50 mil metros quadrados.

No projecto, destaca-se ainda um edifício social autónomo de dois pisos.

Com a parceria estabelecida com a ABB, o grupo pretende solidificar a sua posição no mercado polaco, nomeadamente ao nível da construção civil, das infra-estruturas e do imobiliário.

A habitação, os edifícios no sector da saúde e do ambiente, as infra-estruturas desportivas e de lazer, e as vias de comunicação, são apenas alguns dos sectores que a FDO tem privilegiado.