terça-feira, 30 de novembro de 2010

O Fundo Monetário Internacional (FMI) reconhece que poderia ter feito um melhor trabalho para prever o "crash" dos sectores imobiliário e da banca na Irlanda, que levou o país a ter de pedir ajuda financeira.

“Não há dúvidas de que nós – e também outros observadores – podíamos ter feito melhor. Mas trata-se, em grande medida, de um acto de equilíbrio. Temos de ser cuidadosos para não acabarmos a prever nove das duas próximas crises ou para não precipitarmos aquilo que estamos a tentar evitar”, disse Ajai Chopra em entrevista ao “Financial Times”.

O vice-director do departamento europeu do FMI admitiu que os testes de stress à banca na Irlanda que irão ser feitos agora ocorrem num contexto de maior stress do que os que foram realizados há alguns meses.

Chopra adiantou que o FMI tem sido “mais conservador” do que o governo irlandês nas previsões de crescimento, mas diz que o programa de ajustamento orçamental que vai ser levado a cabo pela Irlanda foi concebido tendo em conta um cenário mais débil de crescimento.

Habitação: Peso da reconstrução ficou abaixo dos 4% nos últimos três anos

Lisboa, 29 nov (Lusa) -- O peso da reconstrução em Portugal nos últimos três anos não chegou aos quatro por cento relativamente à construção nova, segundo os dados dos anuários estatísticos regionais divulgados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
De acordo com os dados do INE, no triénio 2007-2009, por cada 100 construções novas licenciadas foi dada luz verde para 3,8 reconstruções. Já quanto às reconstruções concluídas entre 2007 e 2009, foram apenas quatro em cada 100 construções novas.
Numa altura em que construtores e proprietários reconhecem a importância de investir na reabilitação, tendo em conta o estado do património edificado, os dados do INE comprovam que os valores das reconstruções concluidas por cada 100 construções novas são mais elevados nas regiões do Douro (24,9), Beira Interior Norte (18,2), Beira Interior Sul (18,2) e Pinhal Interior Norte (16,9).

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Sair sem ir a Falência

Pare de adquirir novas dívidas.

Isto pode parecer evidente, mas a razão pela qual a sua dívida está fora de controlo é que você continua a aumentá-la. Pare de comprar a crédito. Recorte o seu cartão de crédito!
A última pode ser dificil. Não crie desculpas. Pare de pensar que precisa deles.
  • Você não precisa do cartão de crédito para ter segurança.
  • Você não precisa do cartão de crédito para conveniência.
  • Você não precisa do cartão de crédito para ganhar pontos.
Você não precisa de cartões de crédito em nenhuma situação. Se estiver em divida, os cartões de crédito são uma armadilha. Eles só o irão deixar mais endividado. Mais tarde, quando as dívidas acabarem e as suas finanças estiverem controladas, talvez então possa arranjar um cartão de crédito.
Depois de destruir o seu cartão, suspenda todos os pagamentos recorrentes. Se vai ao ginásio, cancele-o. Se renova automaticamente a conta do seu World of Warcraft, termine-o. Cancele tudo o que sai automaticamente do seu cartão de crédito. Deixe de usar crédito. Assim que tiver feito isso, ligue para todas as empresas de crédito ao consumo. Não cancele o seu cartão (excepto para aqueles com um saldo nulo). Em vez disso, peça um acordo melhor. Encontre uma oferta on-line e utilize-a como moeda de negociação. O seu banco pode não querer competir com ofertas concorrentes, mas provavelmente vai querer. Não custa tentar.
Acredite não coloque todos os problemas no copo de água porque, para além de transbordar passa a ter mais peso  sendo assim aconselho a colocar um problema de cada vez no copo e resolver , mais aconselho a sair , passear com a   família ,isto sem ir a falência ok aqui tem umas dicas......Clique aqui e veja como sair sem ir a falência.

Prestações da casa sobem pelo quarto mês em todos prazos


As Euribor encontram-se em mínimos de um mês. No entanto, quem revê a prestação da casa em Dezembro vai voltar a pagar mais.
Qualquer que seja o indexante do seu crédito à habitação, Dezembro reserva-lhe um novo aumento dos encargos mensais com a prestação da casa. Este é, aliás, o quarto mês consecutivo em que todas as prestações ficam mais caras, uma consequência do fim do ciclo de quedas das taxas Euribor.
Depois de terem registado subidas expressivas em Outubro - a Euribor a três meses subiu 20% - as taxas interbancárias têm vindo a corrigir nas últimas duas semanas, para fixarem na sexta-feira o valor mais baixo dos últimos 30 dias. Uma performance que é reflexo dos últimos desenvolvimentos da crise de dívida soberana que está a assolar a Europa. Perante o resgate à economia irlandesa, há precisamente uma semana, e o respectivo aumento das tensões nos mercados de dívida dos países periféricos, o mercado questiona agora até que ponto o Banco Central Europeu (BCE) irá cortar nas medidas de apoio ao financiamento bancário.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Avaliação bancária volta a recuar em Outubro.

O valor médio de avaliação bancária, realizada no âmbito dos empréstimos à habitação, voltou a diminuir em Outubro, face ao mês anterior e face ao período homólogo. Apenas o Algarve e a região autónoma da Madeira registaram uma variação positiva.


De acordo com os dados hoje divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor médio de avaliação bancária fixou-se no mês passado em 1.133 euros por metro quadrado, menos 0,6% que em Setembro e 1,3% abaixo do valor registado em Outubro de 2009.

A mesma fonte adianta que nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, a avaliação bancária caiu 0,4% e 0,1% face a Setembro, respectivamente.

Apenas a região do Algarve e a Região Autónoma da Madeira registaram variações em cadeia positivas, de 0,8% e de 0,4%, respectivamente.

Todas as outras regiões viram o valor da avaliação bancária baixar em Outubro, sendo que a região Centro verificou a maior descida, ao recuar 1%.

“Relativamente aos apartamentos o valor médio de avaliação bancária fixou-se em 1202 euros por metro quadrado, representando um decréscimo de 0,7% face a Setembro”, acrescenta.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Venda de habitações de luxo na Remax aumenta 9% num ano


A mediadora vendeu, através da marca Remax Collection, casas no valor de 80 milhões de euros.
A Remax está a reforçar o negócio da venda de casas de luxo. Em apenas um ano, desde Setembro de 2009, data em que foi lançado a marca Remax Collection, a mediadora vendeu imóveis no valor de 80 milhões de euros. "Um montante que representa um crescimento de 9% em relação ao ano anterior em que, apesar de não termos a marca Collection, já vendíamos casas de luxo, com preços acima de 500 mil euros", explicou Beatriz Rubio, presidente executiva (CEO) da Remax Portugal e responsável pelo segmento de luxo da empresa, ao Diário Económico.
De acordo com a responsável, este é um feito notável tendo em conta a situação económica que Portugal vive, mas é também a prova de que ainda há dinheiro no país. "Em três meses, vendemos três casas em Cascais que custavam entre dois a 2,6 milhões de euros cada uma. E tivemos uma casa de quatro milhões que se vendeu em seis meses", conta. Ler Mais ...Clique Aqui.

domingo, 21 de novembro de 2010

Rendas antigas pouco alteradas em 2011

As rendas antigas vão aumentar entre 0,3 e 0,45% em 2011, faz saber a AECOPS – Associação de Empresas de Construção, Obras Públicas e Serviços, na sua página oficial na internet. 

«De acordo com a Portaria nº 1190/2010, que vem fixar os factores de correcção extraordinária das rendas habitacionais denominadas antigas para vigorarem durante o próximo ano civil, os mesmos serão, para os municípios de Lisboa e Porto, de 1,0045 e 1,003, consoante o último ano de fixação da renda seja, respectivamente, anterior a 1967 e os anos de 1967 a 1979», lê-se na mesma página. 

Para os restantes municípios, «o factor de correcção extraordinária da renda é, nos casos em que o último ano de fixação da renda tenha ocorrido até 1968, de 1,003 8 e, naqueles em que tal se tenha verificado entre 1968 e 1979, de 1,003».

sábado, 20 de novembro de 2010

Euribor com maior ciclo de quedas desde Setembro.

Os recentes desenvolvimentos no mercado da dívida e o ressurgimento dos receios em torno da sustentabilidade orçamental de alguns países da zona euro ajudam a explicar a evolução das taxas.
As Euribor voltaram a encerrar ontem no vermelho, fixando em qualquer dos prazos - 3, 6 ou 12 meses - o maior ciclo de descidas desde Setembro. As taxas situam-se agora no nível mais baixo desde o início do mês. A Euribor a seis meses, a taxa mais usada no cálculo dos juros do crédito à habitação em Portugal, desceu ontem pela quarta sessão consecutiva. O mesmo aconteceu com a taxa a 12 meses, que deslizou também pela quarta sessão, mas para os 1,54%. Já a maturidade a três meses, referência para os empréstimos entre os bancos europeus, recuou para 1,04%, acumulando assim seis dias seguidos de perdas.
O comportamento dos últimos dias resulta sobretudo dos recentes desenvolvimentos no mercado da dívida e com o reaparecimento dos receios em torno da sustentabilidade orçamental de alguns países da periferia da zona euro. "A taxa de juro ‘refi' [Euribor tendem a antecipar a evolução dessa taxa] pode demorar mais tempo a subir desde os 1% actuais, para acomodar os países com mais dificuldades", justifica Filipe Garcia, presidente da IMF.
*Leia a versão completa na edição de hoje do Diário Económico .

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Sector financeiro continua a fintar as regras do Banco de Portugal

Relatório divulgado ontem mostra que supervisor detecta mais irregularidades, fruto da fiscalização mas também do comportamento dos bancos.
O comportamento das instituições financeiras obteve nota negativa, entre Janeiro e Agosto deste ano.
As violações das regras de conduta e dos deveres de informação aos clientes estão a ocorrer nas mais diferentes etapas da comercialização de produtos e serviços bancários, onde se incluem a abertura de contas e constituição de depósitos bancários, concessão de crédito à habitação e aos consumidores, bem como prestação de serviços de pagamento.
Os números divulgados ontem pelo Banco de Portugal na "Síntese Intercalar das Actividades de Supervisão Comportamental" são a prova que o sector tem ainda muito para emendar.
A noticia é negativa , por este motivo aconselhe-se junto de uma Agência de Consultoria Financeira , a MaxFinance Class Private acompanha todo o processo de crédito junto da banca e ajuda o cliente a decidir. 

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Grandes mediadoras escapam à crise e aumentam as vendas

Banca apertou crédito ainda mais, após Verão; restrição contornada com mais aconselhamento


ALEXANDRA FIGUEIRA E PAULO FERREIRA

Para vender uma casa já não chega colar o número de telefone à janela. Não é que não haja quem queira comprar, o problema é descobrir quem tem capacidade financeira para conseguir crédito. A alternativa tem sido procurar as grandes mediadoras: para elas, não há crise.

foto DIREITOS RESERVADOS
Grandes mediadoras escapam à crise e aumentam as vendas

Todos os dias se ouve falar em restrições ao crédito, na dificuldade em vender casas, em falências e desemprego no imobiliário (este ano, até Setembro, faliram 75 empresas, o dobro das que fecharam na mesma altura de 2009, segundo a Crédito y Caución). Mas a crise não toca a todos. O mal de uns é o proveito de outros e a dificuldade sentida por pequenas mediadoras e famílias em, por si, venderem casas beneficia as grandes empresas, cuja estrutura lhes permite ter uma carteira maior de compradores e vendedores e dar ao cliente conselhos para aumentar a hipótese de obter crédito.

O aperto da Banca foi confirmado ao JN por várias mediadoras. Sobretudo a partir do Verão, dizem, conseguir um empréstimo para comprar casa ficou ainda mais difícil. "Pessoas que, antes, compravam casas de 300 mil euros agora só compram de 150 mil", exemplificou .

A apetência pela compra de casa, contudo, continua, mas "as pessoas esbarram no banco", disse João Nuno Magalhães, responsável pela área residencial da CB Richard Ellis. Para o contornar, as mediadoras avaliam a capacidade financeira dos clientes. "Temos protocolos com bancos, estamos actualizados quanto às suas políticas e só lhes levamos os processos previamente qualificados", disse Ricardo Sousa. À medida que a Banca aperta os critérios, a análise torna-se mais exigente.

"Se um cliente quer comprar uma casa é porque tem necessidade. A nós compete-nos encontrar uma casa com um preço que ele pode pagar", disse Beatriz Rubio, presidente da REMAX Portugal.

Além disso, os bancos comportam-se de maneira diferente. Globalmente, os portugueses dão menos crédito, mas a redução é mais do que compensada pelo aumento por parte dos estrangeiros, assegurou Paulo Morgado.

Descer preços para vender

Se o maior problema é conseguir empréstimos, o segundo maior é convencer quem vende a baixar o preço, afirmou Beatriz Rubio. "Sobretudo quem comprou casa quando o mercado estava a crescer, agora resiste a vender por menos dinheiro", disse.

Paulo Morgado acrescentou: "As pessoas têm de baixar o preço para vender. A boa notícia é que os preços disparatados de há anos deixaram de existir". A Banca tem avaliado os imóveis por um valor cada vez mais baixo, mas com isso está só a acompanhar a realidade do mercado, acreditam os mediadores (quanto maior for a diferença entre o valor da avaliação e o montante pedido emprestado, mais difícil será conseguir o crédito).

Mais particulares a procurar profissionais para vender casas e menos pequenas empresas a trabalhar no mercado significam mais negócio para as grandes mediadoras. Das quatro mediadoras contactadas pelo JN, as duas maiores esperam aumentar quer o número de negócios assinados quer o valor envolvido; as restantes esperam que este ano seja, na pior hipótese, semelhante a 2009.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Bancos estrangeiros têm mais reclamações

No primeiro semestre de 2010, os bancos estrangeiros foram aqueles que receberam mais queixas dos clientes.

Os dados constam no último relatório de supervisão comportamental do banco central, hoje divulgado, que considerou todas as reclamações independentemente da sua análise ter sido ou não favorável aos reclamantes.

  • Os bancos com mais reclamações por categorias:

Contas de depósito

DEUTSCHE BANK
BARCLAYS
BBVA
BCP
BPN

Crédito ao consumo

CREDIAGORA
BBVA
BANCO PRIMUS
RCI BANQUE SUCURSAL
DEUTSCHE BANK

Crédito à habitação

BARCLAYS
BPN
DEUTSCHE BANK
SANTANDER TOTTA
BBVA

Cheques

CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS
BARCLAYS
MONTEPIO
BANCO POPULAR
SANTANDER TOTTA

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Portugal cresce 0,4% no terceiro trimestre

O "aumento expressivo das exportações" motivou uma expansão de 0,4% no PIB entre Julho e Setembro, face aos três meses anteriores.

O Instituto Nacional de Estatística revelou hoje que a economia portuguesa terá crescido 0,4% no terceiro trimestre face ao trimestre anterior e 1,5% em comparação com o período homólogo.

Os números saíram acima do esperado pelos economistas sondados pelo Diário Económico, que apontavam para um ritmo próximo de zero, entre Junho e Setembro. As contas oscilaram entre a previsão de uma contracção de 0,5% e um crescimento de 0,3% no terceiro trimestre.

"A Estimativa Rápida do Produto Interno Bruto aponta para um aumento de 1,5% em volume no terceiro trimestre de 2010 face ao período homólogo. Face ao trimestre precedente, o PIB terá registado um aumento de 0,4%", lê-se num comunicado divulgado hoje.

O INE explica que esta evolução traduz o contributo positivo da procura externa, ao contrário do que se verificou no trimestre anterior, sobretudo devido ao "aumento expressivo das Exportações de Bens e Serviços".

Já o contributo da procura interna, que tinha sido positivo no segundo trimestre, sofreu uma quebra entre Julho e Setembro, "devido essencialmente ao comportamento do Investimento", nota o INE.

O INE reviu ainda em baixa a expansão do PIB no trimestre anterior, devido a "revisões na informação de base utilizada", destacando-se "os dados mais recentes do comércio internacional de bens". Assim sendo, o PIB cresceu 1,4% no segundo trimestre e não 1,5%, em termos homólogos, e 0,2% em cadeia, face aos anteriores 0,3%.