terça-feira, 30 de novembro de 2010
O Fundo Monetário Internacional (FMI) reconhece que poderia ter feito um melhor trabalho para prever o "crash" dos sectores imobiliário e da banca na Irlanda, que levou o país a ter de pedir ajuda financeira.
Habitação: Peso da reconstrução ficou abaixo dos 4% nos últimos três anos
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Sair sem ir a Falência
Pare de adquirir novas dívidas.
- Você não precisa do cartão de crédito para ter segurança.
- Você não precisa do cartão de crédito para conveniência.
- Você não precisa do cartão de crédito para ganhar pontos.
Prestações da casa sobem pelo quarto mês em todos prazos
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Avaliação bancária volta a recuar em Outubro.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Venda de habitações de luxo na Remax aumenta 9% num ano
domingo, 21 de novembro de 2010
Rendas antigas pouco alteradas em 2011
«De acordo com a Portaria nº 1190/2010, que vem fixar os factores de correcção extraordinária das rendas habitacionais denominadas antigas para vigorarem durante o próximo ano civil, os mesmos serão, para os municípios de Lisboa e Porto, de 1,0045 e 1,003, consoante o último ano de fixação da renda seja, respectivamente, anterior a 1967 e os anos de 1967 a 1979», lê-se na mesma página.
Para os restantes municípios, «o factor de correcção extraordinária da renda é, nos casos em que o último ano de fixação da renda tenha ocorrido até 1968, de 1,003 8 e, naqueles em que tal se tenha verificado entre 1968 e 1979, de 1,003».
sábado, 20 de novembro de 2010
Euribor com maior ciclo de quedas desde Setembro.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Sector financeiro continua a fintar as regras do Banco de Portugal
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Grandes mediadoras escapam à crise e aumentam as vendas
Para vender uma casa já não chega colar o número de telefone à janela. Não é que não haja quem queira comprar, o problema é descobrir quem tem capacidade financeira para conseguir crédito. A alternativa tem sido procurar as grandes mediadoras: para elas, não há crise.
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Todos os dias se ouve falar em restrições ao crédito, na dificuldade em vender casas, em falências e desemprego no imobiliário (este ano, até Setembro, faliram 75 empresas, o dobro das que fecharam na mesma altura de 2009, segundo a Crédito y Caución). Mas a crise não toca a todos. O mal de uns é o proveito de outros e a dificuldade sentida por pequenas mediadoras e famílias em, por si, venderem casas beneficia as grandes empresas, cuja estrutura lhes permite ter uma carteira maior de compradores e vendedores e dar ao cliente conselhos para aumentar a hipótese de obter crédito.
O aperto da Banca foi confirmado ao JN por várias mediadoras. Sobretudo a partir do Verão, dizem, conseguir um empréstimo para comprar casa ficou ainda mais difícil. "Pessoas que, antes, compravam casas de 300 mil euros agora só compram de 150 mil", exemplificou .
A apetência pela compra de casa, contudo, continua, mas "as pessoas esbarram no banco", disse João Nuno Magalhães, responsável pela área residencial da CB Richard Ellis. Para o contornar, as mediadoras avaliam a capacidade financeira dos clientes. "Temos protocolos com bancos, estamos actualizados quanto às suas políticas e só lhes levamos os processos previamente qualificados", disse Ricardo Sousa. À medida que a Banca aperta os critérios, a análise torna-se mais exigente.
"Se um cliente quer comprar uma casa é porque tem necessidade. A nós compete-nos encontrar uma casa com um preço que ele pode pagar", disse Beatriz Rubio, presidente da REMAX Portugal.
Além disso, os bancos comportam-se de maneira diferente. Globalmente, os portugueses dão menos crédito, mas a redução é mais do que compensada pelo aumento por parte dos estrangeiros, assegurou Paulo Morgado.
Descer preços para vender
Se o maior problema é conseguir empréstimos, o segundo maior é convencer quem vende a baixar o preço, afirmou Beatriz Rubio. "Sobretudo quem comprou casa quando o mercado estava a crescer, agora resiste a vender por menos dinheiro", disse.
Paulo Morgado acrescentou: "As pessoas têm de baixar o preço para vender. A boa notícia é que os preços disparatados de há anos deixaram de existir". A Banca tem avaliado os imóveis por um valor cada vez mais baixo, mas com isso está só a acompanhar a realidade do mercado, acreditam os mediadores (quanto maior for a diferença entre o valor da avaliação e o montante pedido emprestado, mais difícil será conseguir o crédito).
Mais particulares a procurar profissionais para vender casas e menos pequenas empresas a trabalhar no mercado significam mais negócio para as grandes mediadoras. Das quatro mediadoras contactadas pelo JN, as duas maiores esperam aumentar quer o número de negócios assinados quer o valor envolvido; as restantes esperam que este ano seja, na pior hipótese, semelhante a 2009.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Bancos estrangeiros têm mais reclamações
No primeiro semestre de 2010, os bancos estrangeiros foram aqueles que receberam mais queixas dos clientes.
Os dados constam no último relatório de supervisão comportamental do banco central, hoje divulgado, que considerou todas as reclamações independentemente da sua análise ter sido ou não favorável aos reclamantes.
- Os bancos com mais reclamações por categorias:
Contas de depósito
DEUTSCHE BANK
BARCLAYS
BBVA
BCP
BPN
Crédito ao consumo
CREDIAGORA
BBVA
BANCO PRIMUS
RCI BANQUE SUCURSAL
DEUTSCHE BANK
Crédito à habitação
BARCLAYS
BPN
DEUTSCHE BANK
SANTANDER TOTTA
BBVA
Cheques
CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS
BARCLAYS
MONTEPIO
BANCO POPULAR
SANTANDER TOTTA
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Portugal cresce 0,4% no terceiro trimestre
O "aumento expressivo das exportações" motivou uma expansão de 0,4% no PIB entre Julho e Setembro, face aos três meses anteriores.
O Instituto Nacional de Estatística revelou hoje que a economia portuguesa terá crescido 0,4% no terceiro trimestre face ao trimestre anterior e 1,5% em comparação com o período homólogo.
Os números saíram acima do esperado pelos economistas sondados pelo Diário Económico, que apontavam para um ritmo próximo de zero, entre Junho e Setembro. As contas oscilaram entre a previsão de uma contracção de 0,5% e um crescimento de 0,3% no terceiro trimestre.
"A Estimativa Rápida do Produto Interno Bruto aponta para um aumento de 1,5% em volume no terceiro trimestre de 2010 face ao período homólogo. Face ao trimestre precedente, o PIB terá registado um aumento de 0,4%", lê-se num comunicado divulgado hoje.
O INE explica que esta evolução traduz o contributo positivo da procura externa, ao contrário do que se verificou no trimestre anterior, sobretudo devido ao "aumento expressivo das Exportações de Bens e Serviços".
Já o contributo da procura interna, que tinha sido positivo no segundo trimestre, sofreu uma quebra entre Julho e Setembro, "devido essencialmente ao comportamento do Investimento", nota o INE.
O INE reviu ainda em baixa a expansão do PIB no trimestre anterior, devido a "revisões na informação de base utilizada", destacando-se "os dados mais recentes do comércio internacional de bens". Assim sendo, o PIB cresceu 1,4% no segundo trimestre e não 1,5%, em termos homólogos, e 0,2% em cadeia, face aos anteriores 0,3%.