terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Arrendamento está a crescer mas não há casas que cheguem


A falta de oferta levou a que os níveis de procura tivessem descido ligeiramente no final de 2010.
Uma das consequências mais directas das restrições ao crédito foi o aumento exponencial da procura de casas para arrendar. Até aos anos antes da crise a lógica dos compradores foi sempre a mesma: "Para quê pagar uma casa que não é minha se fico a pagar menos ao banco por uma casa que é minha?".
Aliás, "os portugueses arrendam casa quando procuram uma solução temporária ou não conseguem financiamento bancário para a compra", disse Miguel Poisson, director-geral da ERA Portugal. Contudo, num cenário onde para se conseguir um crédito à habitação é preciso ter 20% do valor da casa, o arrendamento tornou-se a melhor opção. Em 2010, a procura de casas para arrendar manteve-se entre os 15% e os 20%.
"A procura no mercado de arrendamento urbano tem vindo a aumentar claramente face à procura verificada em anos anteriores e comparativamente com a procura que se verifica no mercado de compra e venda. Por razões que se prendem, essencialmente, com a dificuldade de acesso ao crédito bancário para aquisição de casa própria", disse ao Diário Económico, o presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), Luís Lima. Ler Mais....

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