O adiamento fica a dever-se ao "novo conceito" presente na alteração ao plano de reabilitação, que levou a vereadora do PSD Dina Vieira a considerar estar-se perante "uma subversão total" do programa, uma vez que a verba destinada à reabilitação de imóveis e habitação desce de 44% para 8%, acusa.
Pedro Santana Lopes chegou mesmo a considerar que este PIPARU "é tudo menos aquilo que tínhamos na nossa cabeça". Os social-democratas criticaram o facto de se passar, agora, a privilegiar a reabilitação de espaços públicos, deixando de lado a reabilitação de edifícios. Tanto o CDS como o PCP manifestaram, igualmente, dúvidas em relação ao enfoque que agora é colocado na reabilitação do espaço público.
O executivo, através do vereador do Urbanismo Manuel Salgado, salientou que a ideia é usar este financiamento de 117 milhões de euros, "uma gota de água", onde ela seja "mais eficaz". E tal seria na reabilitação de espaços públicos, uma vez que "terão um efeito dinamizador". A reabilitação dos edifícios deve ser feita por privados; para tal, serão constituídos fundos de reabilitação e lá "reunidos os edifícios", para que depois seja possível a participação das entidades privadas.
Sem comentários:
Enviar um comentário