quarta-feira, 30 de março de 2011

A arquitectura é uma arte social


Eduardo Souto de Moura ganhou o Pritzker, o “Nobel” mundial da arquitectura, e já é o segundo português distinguido.
O arquitecto Eduardo Souto de Moura é da “escola do Porto”, tal como Siza Vieira e talvez seja por isso que ambos têm atelier no mesmo prédio. O Estádio de Braga trouxe a Souto de Moura ainda maior reconhecimento e agora viu a sua obra de vida ser distinguida com o “Nobel” da arquitectura, o prémio máximo da área. Em conversa com o Diário Económico, o arquitecto confessa que é um galardão inesperado.
Como reagiu quando soube que tinha ganho o Prémio Pritzker?
A primeira reacção foi não acreditar. Há 15 dias ligaram-me e não acreditei, pensei que fosse brincadeira, mas depois recebi umas cartas oficiais e pensei que a brincadeira já não podia ir tão longe. Então aí fiquei contente. Por mim, pelo País, pela arquitectura portuguesa e pela minha equipa. A arquitectura é uma disciplina colectiva. Ler Mais ....

terça-feira, 29 de março de 2011

Comprar casas para arrendar volta a atrair investidores


Os descontos na compra de habitação, que podem ir até 20%, estão a atrair mais investidores. Parte destas aquisições está a potenciar o negócio do arrendamento.
O mercado da habitação voltou a ser sedutor para quem investe em imobiliário, mas ainda não para quem quer comprar casa própria. Agora, o negócio é adquirir casas de tipologias baixas - T0 e T1 - para depois colocar no mercado de arrendamento.
Esta tendência está a ser maioritariamente liderada por empresas de mediação imobiliária, que escolhem os apartamentos, de preferência novos e localizados em zonas de maior procura para arrendamento, os vendem aos investidores, que depois preparam todo o processo de selecção dos potenciais inquilinos. Um negócio que as mediadoras garantem ser atractivo: primeiro, porque os investidores aplicam as poupanças em algo seguro; depois, porque, dizem os mediadores, o novo arrendamento já garante taxas de rentabilidade entre 5% e 7%. Ler Mais ...

Valor médio de avaliação bancária de habitação aumenta

O último Inquérito à Avaliação Bancária na Habitação, divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), aponta para um aumento do valor médio de avaliação bancária, realizada no âmbito da concessão de crédito à habitação. 

De acordo com o INE, em Fevereiro de 2011 o valor médio de avaliação bancária para o total do País fixou-se em 1.139 euros/m2, um aumento de 6 euros (0,5%) quando comparado com o mês anterior. 

Por regiões NUTS II, esta subida reflectiu os aumentos das regiões Norte (0,9%), Centro (0,6%), Região Autónoma dos Açores (2,9%) e Região Autónoma da Madeira (2,2%), e os decréscimos das regiões de Lisboa (-0,1%), do Alentejo (-0,5%) e do Algarve (-1,4%). 

Por natureza dos imóveis, o valor médio de avaliação bancária dos apartamentos fixou-se em 1.203 euros/m2, superior em 0,3% ao valor de Janeiro.

Para o total do País, as tipologias de apartamentos T2 e T3 registaram valores médios de avaliação de 1.204 euros/m2 e de 1.138 euros/m2, respectivamente.

O Instituto Nacional de Estatística revela que os valores médios de avaliação mais elevados foram registados na Região Autónoma da Madeira – 1.527 euros/m2 na tipologia T2, e 1.414 euros/m2 nos apartamentos T3. Os valores mínimos de avaliação observaram-se na região Norte para os apartamentos T2 (986 euros/m2) e na região Centro para os T3 (940 euros/m2).

Já no que respeita às moradias, o valor médio de avaliação bancária para o total do País foi de 1.034 euros/m2, valor superior em 0,8% ao observado em Janeiro. Com excepção da região do Algarve (variação de -3,6%) e da região Autónoma da Madeira (-1,3%), as restantes regiões apresentaram acréscimos face ao mês anterior. 

Para o total do País, os valores médios de avaliação das moradias de tipologias T3 e T4 foram de 1.015 euros/m2 e de 1.040 euros/m2, respectivamente. Os valores mais elevados verificaram-se na região de Lisboa para a tipologia T3 (1.466 euros/m2) e na região do Algarve para a tipologia T4 (1.513 euros/m2). A região do Centro registou os valores mais baixos de avaliação para estas tipologias, que se fixaram em 902 euros/m2 nas T3 e 910 euros/m2 nas T4.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Preço das casas vai baixar com a subida dos juros em Abril


O BCE sinalizou a primeira subida de juros já para Abril, um factor que vai pressionar o preço de venda das casas.
O Banco Central Europeu (BCE) sinalizou a primeira subida de juros já para Abril, um factor que deverá pressionar o preço de venda das casas. Em Espanha o efeito fez-se sentir de imediato. Na primeira semana após o discurso do presidente do BCE, o número de descidas do preço das casas disparou 52% face à média dos últimos três meses, de acordo com o portal imobiliário Idealista. Os proprietários estão a baixar o preço de venda dos imóveis de forma a compensar o encarecimento do crédito.
Ao contrário do que aconteceu nos EUA, na Irlanda, Reino Unido ou Espanha, Portugal não sofreu os efeitos de uma bolha imobiliária, o que levou a um ajustamento contínuo no valor dos imóveis nos últimos dois anos. Embora os especialistas do mercado ouvidos pelo Diário Económico acreditem que o ajustamento continuará a ser progressivo nos próximos meses, a subida das taxas de juro será mais um factor de pressão no preço dos imóveis. "As pessoas compram as casas com base na prestação mensal que conseguem pagar. E se antes da subida dos juros teriam acesso a uma casa de 100.000 euros, se calhar agora só poderão suportar uma de 95.000. Será um factor de pressão adicional no lado da oferta", explica Miguel Poisson, administrador da imobiliária 

Governo aprova diploma que simplifica acesso e exercício das actividades de construção, mediação e angariação imobiliária

O Governo aprovou um Decreto-Lei que simplifica os regimes de acesso e exercício das actividades de construção, mediação e angariação imobiliária e altera a lei orgânica do InCI, I. P., aprovada pelo Decreto-Lei n.º 144/2007, de 27 de Abril.

Este Decreto-Lei, lê-se no comunicado do Conselho de Ministros, altera o regime jurídico aplicável ao exercício das actividades de construção, de mediação imobiliária e de angariação imobiliária, e a lei orgânica do Instituto da Construção e do Imobiliário, I. P., no que respeita às competências da Comissão de Classificação de Empresas de Construção. 

Entre os objectivos do diploma estão a simplificação do acesso e exercício destas actividades, reduzindo a burocracia e adoptando procedimentos mais rápidos; o aumento da competitividade do mercado, crescimento económico, e a criação de emprego nestas áreas de actividade. Visa ainda garantir aos consumidores uma maior transparência e informação, proporcionando-lhes uma oferta mais ampla, diversificada e de qualidade superior. 

No que respeita à actividade da construção, este diploma permite às pessoas singulares ou colectivas cujo domicílio ou sede se situe em qualquer Estado do Espaço Económico Europeu o exercício das actividades de construção e mediação imobiliária em Portugal. Prevê ainda a revalidação oficiosa do alvará de construção e simplifica-se a tramitação dos procedimentos, que passam a ser apresentado por via electrónica. Ao mesmo tempo, são reduzidos os prazos de apreciação dos pedidos, nomeadamente quanto ao prazo final de decisão que passa de 66 dias para 20 dias úteis, prevendo-se o deferimento tácito do pedido decorrido que esteja tal prazo. Ler Mais ......

quinta-feira, 24 de março de 2011

O que pode esperar-se do mercado imobiliário em 2011?

O comportamento do mercado imobiliário em 2011 vai estar dependente de diversos factores, mas será a banca e o acesso ao crédito que mais influenciarão a sua dinâmica. 

«A evolução do mercado vai depender muitíssimo daquilo que vier a ser o acesso da banca nacional ao financiamento internacional. E nisso influi também o “outlook” positivo ou negativo que tivermos junto dos mercados enquanto país», defende Miguel Ribeiro, director geral da rede Predimed. «Portugal não teve, nem tem, uma bolha imobiliária como os EUA ou a Irlanda, razão pela qual o imobiliário continua a ser um bom investimento para todos os agentes económicos (das famílias aos investidores) e esperamos que isso se traduza num ano de 2011 em crescendo».

Paulo Fernandes, director executivo da Fitamétrica, antevê um ano novo «mais difícil para a maioria das mediadoras tradicionais, principalmente pela dificuldade em comunicar e captar o cliente comprador dado que a sua capacidade de investir em comunicação é diminuta face a uma mediadora que opere em parceria com uma rede de franquia». 

Na sua opinião, 2011 será por isso «um ano em que as redes imobiliárias terão forçosamente que se reinventar. Seguramente assistiremos a uma concentração/diminuição dos operadores imobiliários a operar em Portugal. Portanto, 2011 será um ano em linha com os dois anteriores, cheio de obstáculos mas também de desafios. 2011 tem que ser o ano do empreendedorismo, do investimento, da vontade, do querer». Ler Mais ....

quarta-feira, 23 de março de 2011

Rendas do comércio de rua estão mais baixas


As rendas das lojas de rua de Lisboa desceram em 2010.
De acordo com o estudo Primavera 2011 apresentado hoje pela consultora Aguirre Newman, as maiores quebras registaram-se em Campo de Ourique, com as rendas das lojas ‘prime' (as mais bem localizadas) a descer perto dos 10%. No entanto, em média, as rendas das lojas em Campo de Ourique, e também nas Avenidas Novas, caíram entre 3% e 8%.
"Estes números encontram justificação nalguma redução da procura que originou maior disponibilidade dos proprietários na negociação das rendas dos espaços devolutos", pode ler-se no estudo.
Na Avenida da Liberdade - uma localização de topo para o comércio de rua - as quebras foram de apenas 3%, as mesmas que na Rua Augusta. Segundo a Aguirre Newman, só as rendas na Rua Garrett, Chiado e Parque das Nações é que se mantiveram inalteradas.
Contudo, segundo João Andrade, responsável pela área de consultoria da Aguirre Newman, o comércio de rua foi um dos mercado imobiliários mais dinâmicos de 2010, superando a procura por centos comerciais, um segmento que está a sofrer "uma certa estagnação", disse o mesmo responsável.
Para este ano é de esperar a mesma disponibilidade dos proprietários para negociar rendas, o que pode levar a novas quebras ou pelo menos á manutenção de rendas mais baixas do que era habitual, mas com algumas excepções, como é o caso do Chiado.
"Há retalhistas interessados em pagar 500 ou 600 mil euros para ficar com uma loja que está ocupada e onde as rendas são de 60 ou 70 euros/m2/mês", salienta Paulo Silva, referindo-se ao Chiado.

Crédito à habitação cai para o nível mais baixo em dois anos


No mês de Janeiro, os bancos portugueses concederam “apenas” 587 milhões de euros para novos créditos à habitação, segundo os últimos dados disponíveis no Boletim Estatístico do Banco de Portugal.
Trata-se do valor mensal mais baixo desde Janeiro de 2009, altura em que as instituições financeiras tinham concedido 555 milhões de euros para financiar a compra de casa.
Os números reflectem a tendência de desalavancagem que a banca portuguesa está a colocar em prática. Para face às dificuldades que a crise colocou, as instituições financeiras estão a apostar na diminuição da concessão de crédito e no aumento da captação dos recursos dos clientes. Como consequência desta realidade, os bancos estão a fechar a torneira do crédito.

terça-feira, 22 de março de 2011

PT Inova

Filmes, fotografias, vídeos, canais de televisão ou conteúdos da Internet. Tudo num só aparelho e gerido apenas com as mãos sem comandos e com sensores que reconhecem o corpo do utilizador para acatar as ordens dos movimentos. Já o vimos em filmes de ficção mas em breve os portugueses poderão ter esta aplicação em suas casas e caminhar para o aclamado futuro da televisão que deixa de ser apenas um monitor para passar a ser uma plataforma de convergência de todos os conteúdos e equipamentos domésticos. Este é um dos muitos projectos em que os investigadores da PT Inovação estão a trabalhar e que pode ser uma realidade muito em breve. 


http://sic.sapo.pt/online/video/informacao/Falar+Global/2011/2/id-em-portugal13-02-2011-162810.htm

segunda-feira, 21 de março de 2011

Lisboa entre as rendas mais baratas do mundo

Ocupar um escritório em Lisboa custa, por ano, 311 euros/m2. Em Hong Kong, a mais cara do mundo, custa perto de dois mil euros.
Lisboa desceu nove posições no ‘ranking' das localizações de escritórios mais caras do mundo, sendo agora uma das cidades com as rendas mais baixas. De acordo com o estudo ‘Office Space Across de World 2011', divulgado pela Cushman & Wakefield, Lisboa está agora em 49º lugar (numa lista com 68 posições), com rendas anuais por metro quadrado (m2) a rondar os 311 euros - menos que em Buenos Aires, na Argentina ou na Cidade do México.
A crise económica e as medidas de austeridade assumidas pelo Governo português são a causa mais imediata para este resultado. Não só levaram a uma retracção das empresas e consequente desocupação de espaços, como a uma descida das rendas. De acordo com o Marketbeat da Cushman, as rendas médias desceram no ano passado em quase todas as zonas, mas principalmente no Corredor Oeste e no Parque das Nações. No Corredor Oeste (Algés, Alfragide, Miraflores)o pagamento mensal/m2 desceu de 14 euros em 2008 para 12,50 euros em 2010, e no Parque das Nações, passou de 18 euros em 2008 para 16,50 em 2010. As rendas ‘prime' - em zonas como a Avenida da Liberdade - mantiveram-se nos 19 euros/m2, igual a 2009, mas mais baixas que em 2008, ano em que estavam nos 21 euros/m2.
Contudo, para o responsável do departamento de escritórios da Cushman, Carlos Oliveira, a descida de nove posições não é totalmente prejudicial a Portugal. "Apesar da aparente conotação negativa deste resultado, importa salientar que este ‘ranking' apenas avalia o custo de ocupação, devendo por isso ser visto como uma vantagem competitiva em processos de selecção de ocupação de multinacionais, que frequentemente valorizam o custo de ocupação ‘versus' a qualidade dos espaços". 

Acresce o facto de que não se esperam para este ano novas quebras de rendas, diz a directora de ‘research' da Cushman, Marta Leote. De acordo com esta responsável, os proprietários dos edifícios estão agora mais disponíveis para aumentar o período de carância de renda ou pagar o ‘fit out' (desenho do espaço) do que a baixar a renda.

Mercados de investimento imobiliário mundiais recuperam em 2011

De acordo com o estudo Global Investment Atlas 2011, publicado anualmente pela consultora imobiliáriaCushman & Wakefield (C&W), os mercados de investimento imobiliário mundiais deverão continuar em recuperação em 2011. O investimento no sector continuará a crescer incluindo nos mercados emergentes e secundários.

O estudo que analisa o volume de transacções de investimento imobiliário comercial em 56 países revela que em 2010 o volume global de investimento no mundo subiu 42%, atingindo o valor de 430 mil milhões de euros. No ano passado os yields desceram na maior parte das regiões com o registo de aumento de interesse por parte dos investidores A média global dos yields caiu 21 pontos base atingindo os 7,6%, e prevê-se para 2011 uma descida adicional média de 30 pontos base.

O crescimento do volume de transacções de investimento é liderado pela região da Ásia que contabilizou mais de metade do volume da actividade mundial pelo segundo ano consecutivo – seguida pelos Estados Unidos e o Reino Unido. O volume de transacções no Top 20 das cidades com mais volume de transacções cresceu 59%, devido ao interesse dos investidores nas localizações mais consolidadas. Londres foi a cidade líder em investimento imobiliário, seguida por Tóquio, Nova York e Paris. Ler Mais....

sexta-feira, 18 de março de 2011

As novas regras para inquilinos e proprietários


O Governo aprovou ontem novas regras de despejo. Saiba o que fazer se for proprietário, e como se pode defender se for inquilino.
1 - Como funcionará o novo processo de despejo?
Actualmente, quando quer despejar um inquilino tem de interpor um processo em tribunal, que implica os custos e a demora. O novo procedimento permite que entidades competentes (advogados, solicitadores, agentes de execução ou conservadores) possam fazer o despejo sem necessidade de intervenção do tribunal, utilizando um procedimento em cinco passos.

2 - Como se faz a comunicação especial ao inquilino?
A comunicação é feita via postal, mas se a carta for devolvida, a entidade competente para o despejo procede à notificação pessoal da comunicação especial, ou afixa a comunicação especial na porta do local arrendado.

3 - O que acontece se o inquilino se recusar a sair do imóvel na data estipulada?
O agente pode apresentar um requerimento urgente junto de qualquer tribunal ou julgado de paz do distrito onde se situa a casa, pedindo autorização para entrar no domicílio do inquilino. O tribunal tem cinco dias úteis para autorizar, ou não. Com a autorização do tribunal, a entidade competente pode entrar na casa arrendada, arrombando a porta e substituindo a fechadura, se necessário. Pode também pedir ajuda à polícia.

4 - Se o inquilino não retirar os seus bens de casa?
Se, passado o prazo de 15 dias para que o arrendatário retire os seus bens, este não o tiver feito, considera-se que o inquilino os abandonou.

5 - O que pode o inquilino fazer?
Um dos mecanismos de defesa é provar que não tem rendas em atraso. Os inquilinos têm 15 dias para o fazer. Pode também apresentar uma providência cautelar ou uma acção declarativa que conteste os fundamentos do procedimento de despejo. Mas para o fazer terá de prestar uma caução no valor das rendas em mora, acrescida mensalmente do valor equivalente ao das rendas que se venceriam se o contrato não tivesse sido resolvido. Os inquilinos com dificuldades económicas podem ainda beneficiar de apoio judiciário para apresentar as acções que se revelarem necessárias, o que poderá proporcionar o não pagamento de custas e de honorários de advogado. Outro dos mecanismos de defesa é a possibilidade de estes inquilinos apresentarem uma petição para adiar o despejo por dez meses. Pode ainda apresentar, perante a entidade competente para o despejo, um atestado médico que comprove que a saída forçada põe em risco a sua vida.

6 - As novas regras podem aplicar-se aos casos que já estão em tribunal?
O ministro da Economia adiantou que as novas regras são válidas apenas para as acções interpostas depois de as novas regras entrarem em vigor.


quinta-feira, 17 de março de 2011

Imobiliárias apelam a medidas do Governo para baixar rendas


A associação do sector espera que o Governo anuncie em breve medidas que permitam realizar "despejos rápidos, no máximo em 30 dias".
A Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) considera que, desse modo, o mercado do arrendamento será "mais dinâmico" do que é actualmente.
"O arrendamento tem aumentado muito" nos últimos tempos, mas impulsionado sobretudo pela procura e não pela oferta, o que faz com que "as rendas em vez de baixarem aumentem", disse hoje o presidente desta associação, Luís Lima, à "Lusa".
"É necessário que haja confiança", visto que o quadro actual "cria incerteza junto dos proprietários", desencorajando-os, por isso, de colocar as suas casas no mercado, adianta Luís Lima, na véspera do seminário sobre "As Novas Oportunidades para o Imobiliário", que a APEMIP realiza amanhã na Exponor, em Matosinhos.
O mesmo responsável tem "a expectativa" de que o ministro da Economia, Vieira da Silva, esteja presente também no seminário e anuncie aí as medidas que em sua opinião são necessárias para dar outro fôlego ao arrendamento habitacional.
Outra medida que Luís Lima espera ver anunciada prende-se com a "carga fiscal sobre as rendas" e passa pela criação de uma taxa liberatória para não englobar as rendas no IRS". O responsável acredita que essas medidas irão "criar uma confiança muito grande" entre os investidores e também "gerar mais receitas para o Governo". Ler Mais ..

quarta-feira, 16 de março de 2011

“Apesar de todas as dificuldades, o mercado imobiliário não estagnou”

Mediadores imobiliários acreditam que, apesar dos desafios que a nova realidade económica trouxe ao mercado, continuam a fazer-se negócios, e que existem boas oportunidades para quem procura casa para comprar. 

Isto mesmo afirma os mediadores imobiliarios  «O mercado imobiliário está a atravessar um período difícil, em que a banca se tornou cada vez mais exigente nos critérios de aprovação de empréstimos bancários e em que alguns potenciais compradores têm receio de se comprometer com a compra de uma casa devido ao clima de incerteza em que vivemos. Mas apesar de todas as dificuldades, o mercado imobiliário não estagnou. Continuam-se a fazer negócios. Aliás, existem no mercado cada vez melhores oportunidades de negócio para quem queira comprar casa».

Não esquecer que para ir ao encontro de solução para o cliente a não existirem dúvidas ou conflito de intereses, a MaxFinance Class Private trata de toda a operação para o sucesso junto da banca, deixando para o cliente a decisão final.  

terça-feira, 15 de março de 2011

Douro: Aquapura é o único português candidato a "Melhor Hotel da Europa" nos Óscares do Turismo

Vila Real, 14 mar (Lusa) - O Aquapura Douro Valley, instalado no concelho de Lamego, é o única unidade hoteleira portuguesa entre os candidatos a "Melhor Hotel Europeu" nos World Travel Awards 2011 (WTA), prémios que são considerados os Óscares do turismo internacional.
A organização dos WTA anunciou domingo a lista dos hotéis candidatos.
Segundo disse hoje fonte do hotel, em comunicado, para além integrar a lista para "Melhor Hotel Europeu", o Aquapura concorre ainda nas categorias "Europe's Leading Boutique Hotel" e "Portugal's Leading Hotel".
 Visite em ... www.rondatur.pt

Treze construtoras portuguesas participam na maior feira da América Latina

Treze empresas portuguesas de materiais e equipamentos para a construção participam, a partir de amanhã, em S. Paulo, na maior feira do sector da América Latina, disse à Lusa o vice-presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP).

Segundo Paulo Nunes de Almeida, a participação de dez destas empresas é coordenada pela AEP, estando ainda representados individualmente três fabricantes nacionais de ferramentas e maquinaria para a construção civil.

Conforme destacou, será "a primeira vez que Portugal está presente, via AEP, com uma representação tão significativa", o que revela "não só o interesse da indústria portuguesa de materiais de construção no mercado local mas, também, o reconhecimento dos operadores profissionais brasileiros pela qualidade dos produtos e equipamentos para a construção civil fabricados em Portugal".

O "bom momento da economia brasileira e, sobretudo, as oportunidades de negócio geradas pelo plano governamental de habitação (que prevê a construção de um milhão de fogos) e a construção dos recintos desportivos onde se irão realizar o Campeonato do Mundo de Futebol de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016" são os principais argumentos avançados pela AEP para justificar o interesse e o potencial das empresas portuguesas neste mercado. Ler Mais..

sexta-feira, 11 de março de 2011

Euribor a três meses cai pela segunda sessão consecutiva

Desde meados de Fevereiro que este indexante não cedia terreno durante duas sessões consecutivas.

As taxas Euribor desceram hoje em todos os prazos, corrigindo parte das fortes subidas registadas na semana passada, quanto o presidente do Banco Central Europeu surpreendeu o mercado com o anúncio de que os juros iriam subir em Abril.

A Euribor a três meses desceu 0,4 pontos base para 1,175%, sendo que pela primeira vez desde 18 de Fevereiro que cede terreno durante duas sessões consecutivas.

No prazo a seis meses a taxa caiu 0,3 pontos base para 1,491%. Estes valores sugerem que o mercado está à espera que nos próximos três meses os juros do BCEsubam apenas uma vez e que o segundo aumento ocorra até ao final do Verão. 

A Euribor nove meses desceu para 1,735%, sinalizando que em 2011 deverá ocorrer uma terceira subida das taxas de juro do BCE, face ao actual mínimo histórico de 1%.

O presidente do Bundesbank, Axel Weber, disse que a autoridade monetária entrou num processo de normalização dos juros, deixando em aberto a possibilidade da taxa directora subir três vezes em 2011.

"Eu não farei nada para tentar corrigir as expectativas do mercado”, disse Weber, à Bloomberg, quanto questionado sobre o facto dos investidores estarem a apontar para uma taxa de 1,75% no final deste ano.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Beatriz Rubio: REMA/AX "'Encarar o mercado com pragmatismo e criatividade'

Perspectivas 2011.

Enfrentamos tempos difíceis. O país procura enfrentar as dificuldades com austeridade e contenção e os negócios e os cidadãos ressentem-se deste cenário. O que fazer? Lamentar a conjuntura e todos os factores e agentes que a potenciaram ou recentrar, reorganizar e recomeçar? Eu opto pelo segundo caminho, aquele a que chamo pragmatismo. 

Não vale a pena lamentos que nada mudam nem protestes inconsequentes é preciso olhar de frente para as situações e encontrar soluções à altura. 

Esta é a nossa postura RE/MAX e a forma como queremos dar a volta ao estigma da crise que inibe mentes e projectos. 

Prefiro ser optimista e estudar a História: sempre houve crises e dificuldades que geraram novos paradigmas, novos mercados, novas formas de fazer as coisas, e as sociedades reergueram-se.

O mercado imobiliário vai ressentir-se desta conjuntura como se tem ressentido nos últimos anos. 

A décadas de crescimento, sucedem-se décadas de abrandamento a que se sucederão, a seu tempo, novos crescimentos. Significa isto que neste momento não há mercado? Que não há potencial de desenvolvimento do negócio, de crescimento? Todo o contrário. 

O mercado existe e o potencial para crescer é enorme. Vejamos: cerca de 40% das transacções imobiliárias em Portugal ainda são directas ou seja, entre proprietários. Temos 40% de um mercado para conquistar. Quantos negócios podem dizer o mesmo? Ler Mais ...

Avaliações imobiliárias em tempos de crise

Em tempos de crise muitas preocupações se manifestam nos mercados: financiamento, taxas de juro, spreads, consumo privado, vendas, etc. 
Estes factores têm impacto directo nos resultados das empresas que em alguns casos, têm necessidade de renegociar com os seus credores dívidas de curto e médio prazo. Nestas negociações o valor dos activos imobiliários assume uma importância estratégica para as empresas que os possuem, já que esses activos contribuem para o reforço de garantias, facilitando a focalização das empresas nas respectivas áreas de negócio. 
No caso de imóveis detidos em rendimento os contratos de arrendamento ganham uma importância decisiva. Factores como a segurança e o risco associados ao cumprimento do contrato por parte dos inquilinos, a possibilidade de denúncia antecipada do contrato ou a sua duração efectiva são cruciais na avaliação deste tipo de activos. Tratando-se, por exemplo, de terrenos ou projectos de construção importa averiguar o estado do licenciamento e aferir correctamente os custos e proveitos associados ao projecto. 
Por outro lado, é essencial ter uma noção realista do tempo que o projecto poderá tardar, desde o início da construção até ao final da sua colocação integral no mercado. De facto, o conhecimento do real valor do imóvel reveste-se de particular importância em tempos de maior incerteza, tendo um impacto considerável no processo de determinação do seu valor.
Actualmente as circunstâncias alteraram-se significativamente desde os períodos em que a economia viveu "inundada" de liquidez e em que o crédito era incentivado pelas instituições financeiras. No actual contexto os bancos estudam de forma mais detalhada os pedidos de financiamento que lhes chegam e seleccionam de forma mais exigente as garantias que são apresentadas. Ler Mais..

quarta-feira, 9 de março de 2011

Revista de 1962 com Homem Aranha vendida por 792 mil euros


Uma cópia da revista de desenhos animados da Marvel que estreou o Homem Aranha em 1962 foi vendida num leilão online por 1,1 milhões de dólares (792 mil euros).
A cópia da revista, com o preço de capa de 12 cêntimos de dólar (8,6 cêntimos de euros), está em perfeito estado de conservação e tem na capa o Homem Aranha na sua primeira aparição nas revistas, anunciou o organizador da venda.
O leilão da revista é o segundo maior registo depois de em 2010 uma outra publicação, datada de 1938 e com o Super-homem na capa ter sido vendida pelo sítio de vendas online ComicConnect.com por 1,5 milhões de dólares (1,08 milhões de euros).

Portas da Avenida” finalista dos Óscares do Imobiliário 2011

O empreendimento “Portas da Avenida”, promovido pela Habiserve, está entre os 32 finalistas de mais uma edição dos "Óscares do Imobiliário 2011", um evento organizado pela revista Imobiliária com o objectivo de contribuir para que os promotores procurem desenvolver projectos cada vez mais estruturados e inovadores, tendo em conta as necessidades e a procura do mercado. 

O “Portas da Avenida”, apurado na categoria Habitação, é um empreendimento que foi pensado à medida de uma cidade em constante evolução, cosmopolita e dinâmica. Da arquitectura – que privilegia a versatilidade dos espaços – à qualidade da construção, o empreendimento destaca-se ainda pela sua localização e acessibilidades. 

A Habiserve é assim legitimada como uma entidade sólida, global e geradora de bem-estar, que visiona nesta selecção o reconhecimento de um trabalho árduo e continuo que têm o cliente como valor primordial.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Mercado de retalho perde vitalidade

Depois de nos últimos anos ter sido o sector do mercado imobiliário com maior sucesso a nível nacional e internacional, apresentando uma valorização de excelência e taxas de rentabilidade notáveis, o sector do retalho é aquele que mais se tem ressentido com as adversidades da actual conjuntura económica. Tal deve-se sobretudo à crise de liquidez bancária e aos efeitos das medidas de austeridade que têm como principais consequências a redução do consumo, público e privado, e deste modo, afectam necessariamente a dinâmica do mercado de retalho, conclui estudo de mercado da Worx

De acordo com o WMarket Review’10, os factos anteriores, aliados à elevada maturidade do mercado de retalho, coloca em questão o seu percurso futuro, nomeadamente a continuidade da sua expansão dado o elevado stock já em funcionamento, sendo os espaços disponíveis para novos centros de comércio cada vez mais escassos. 

Ainda assim, no ano 2009 registou-se um volume muito significativo de inaugurações de espaços comerciais tendo em conta a conjuntura económico-financeira, o que se explica em grande medida pelo desfasamento do ciclo imobiliário que, por ser mais longo, necessita de um maior período de tempo para se ajustar ao ciclo económico. Esta dinâmica, em contra-ciclo, já não se verificou em 2010 com a queda abrupta das inaugurações de novos espaços comerciais. Ler Mais...

sexta-feira, 4 de março de 2011

Terreno - Venda / Sale - São Jacinto, Aveiro - Portugal


Terreno - Venda / Sale - São Jacinto, Aveiro - Portugal


ECO RESORT - DUNAS DE S. JACINTO
O Eco Resort está situado num terreno de 28Ha inserido na península de S. Jacinto, estando a Este desta, a Ria de Aveiro e a Oeste o Oceano Atlântico, confinando a norte com a Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto.
O Eco Resort proposto tem viabilidade de construção em área estimada de 40.000 m2, em localização privilegiada pois é plano em toda a sua dimensão. Neste projecto vamos poder contar com o programa"Polis Litoral Ria de Aveiro" 
A idealização do conceito arquitectónico foi concebido pelo Arquitecto Vasco Vieira                                
premiado pelo CNBC no empreendimento Sunray Village em Almancil (Algarve).

                                                                                                              Verdadeiro Paraíso em plena reserva natural. 
                                              True Paradise in full nature reserve
 View/Ver Link  --     http://www.remax.pt/122431032-347