sábado, 18 de dezembro de 2010

Banco e Internet: evite a fraude

Banco e Internet: evite a fraude
O phishing, que atacou clientes dos maiores bancos a operar no nosso país (CGD, BPI, entre outros), ou os esquemas em pirâmide associados ao mercado cambial, como o da empresa Forex LLC, que garantia elevados rendimentos e total segurança, são exemplos de fraudes.A Net facilita o investimento, mas traz novas fraudes. Mais de 3% dos inquiridos foram vítimas nos últimos 5 anos.
Questionámos os consumidores sobre fraudes na utilização de serviços on-line e 3,3% declararam ter sido vítimas de fraude nos últimos 5 anos. Os montantes envolvidos variaram entre € 4 e € 500 000, embora a tendência rondasse 500 euros.

Preocupante: menos de metade conseguiu reaver o dinheiro na totalidade e quase dois terços desconhecem os seus direitos em caso de burla. A grande maioria acredita que o banco é obrigado a devolver o valor total da fraude. De facto, se não for provada negligência do utilizador, consideramos que o montante integral deve ser devolvido.

Cuidados acrescidos na rede
Há cada vez mais investidores a usar o serviço telefónico ou o netbanking. É mais rápido e permite, muitas vezes, preços mais vantajosos em ordens de Bolsa ou taxas de juro mais elevadas em depósitos. Os produtos e serviços oferecidos são quase idênticos aos que poderia contratar ao balcão ou pelo telefone. Tal como ao balcão, a principal preocupação é escolher os mais adequados para o seu perfil. Consulte os conselhos da nossa equipa financeira no portal PROTESTE POUPANÇA.

Se já é cliente do banco, o uso complementar do netbanking é seguro, desde que tenha alguns cuidados:
alterar com frequência a palavra-chave;
ter um programa de antivírus actualizado;
não aceder ao sítio do banco através de links enviados em e-mails, como newsletters;
não enviar por e-mail o nome de utilizador ou código de acesso.

Proteja-se do phishing, método usado para conseguir dados confidenciais. Alguém envia um e-mail, fazendo-se passar pelo seu banco, a informar que ocorreu um problema ou que transferência foi efectuada com sucesso. O consumidor é assim impelido a clicar sobre o endereço fornecido e acede a uma página parecida com a do seu banco, mas falsa. Pedem-lhe para introduzir os seus dados, que serão depois utilizados para fazer transferências ou compras em seu nome.

Não faz parte do procedimento dos bancos pedir aos clientes para enviarem dados pessoais, até porque têm apostado em formas de validação cada vez mais sofisticadas nos próprios sítios na Internet, para maior segurança dos clientes. Desconfie se receber um e-mail deste tipo. Se tiver dúvidas sobre a sua origem, abra uma janela e escreva o endereço completo do sítio, sem clicar no link fornecido, ou ligue para a sua agência.

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